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05 / abr / 2024
UFMG consolida posição de melhor federal do país na avaliação do Inep

Universidade alcançou o maior IGC pelo terceiro ano consecutivo; Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022 foram divulgados nesta semana

O curso de Administração do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG obteve conceito 5, avaliação máxima do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(INEP), um dos índices utilizado para medição do IGC
Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG

Pela terceira vez consecutiva, a UFMG é a universidade federal com melhor desempenho no Índice Geral de Cursos (IGC), medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC).

O Inep divulgou nesta terça-feira, 2 de abril, os resultados dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022. Além do IGC, que avalia a qualidade das universidades, foram detalhadas informações do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD).

A Universidade mantém IGC máximo (5) desde 2007, quando o índice foi criado, e tem crescido no índice contínuo. Na edição de 2022, a UFMG alcançou o valor contínuo de 4,4167, o mais elevado entre todas as universidades federais do país, superior ao obtido pela própria instituição em 2021, de 4,368. “Isso demonstra de forma inequívoca que evoluímos de forma sustentável nestes 15 anos, avaliação após a avaliação, mesmo com todos os percalços que enfrentamos nos últimos anos, como as dificuldades orçamentárias e a própria pandemia”, afirma a reitora Sandra Regina Goulart Almeida.

“Os indicadores divulgados pelo Inep demonstram a consistência da UFMG no intenso esforço e compromisso de sua comunidade em prol de uma formação de excelência e socialmente referenciada para seus estudantes de graduação. Desde 2014, o indicador IGC tem aumentado de forma global, gradualmente”, observa o pró-reitor de Graduação da UFMG, Bruno Teixeira.

O IGC corresponde à média das notas do último triênio do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e dos conceitos dos cursos de pós-graduação stricto sensu a partir da avaliação da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (Capes), ponderadas pelo número de matrículas em cada curso.

Ao todo, 1.998 instituições de educação superior públicas e privadas tiveram o IGC avaliado pelo Inep em 2022. Segundo o levantamento, 27,7% das instituições registraram o melhor desempenho, oscilando nas faixas 4 e 5 do indicador, enquanto 60,3% obtiveram nota 3, 11,7% ficaram na faixa 2 e 0,3% na faixa 1, com o conceito mais baixo. Entre as universidades com nota máxima no IGC, 72% são federais.

Desempenho dos cursos
O  cálculo do CPC, por sua vez, considera o desempenho dos estudantes na prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), correspondente a 20% da nota, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que busca aferir o valor agregado pelo processo formativo oferecido pelo curso e compõe 35% da nota, o perfil do corpo docente, relacionado a regime de trabalho e titulação, que corresponde a 30% da nota, e a percepção discente sobre as condições do processo formativo, que compõe 15% da nota.

Dos dez cursos de graduação participantes do Enade 2022, quatro alcançaram CPC máximo (5): Administração, Administração ICA (oferecido no Instituto de Ciências Agrárias, em Montes Claros), Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Os outros seis cursos alcançaram conceito 4, mantendo o mesmo CPC obtido na última edição de que participaram: Direito, Jornalismo, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Relações Econômicas Internacionais e Turismo.

“Alcançar as notas 5 e 4 em todos os cursos representa um excelente desempenho, bem acima da média nacional. Em relação ao conceito CPC contínuo, todos os participantes aumentaram suas notas, indicando importante evolução desde a última edição”, destaca a diretora de Avaliação Institucional da UFMG, Viviane Santos Birchal. Embora a instituição venha alcançando notas elevadas, Viviane Birchal alerta que a avaliação é um processo que exige aprimoramento, e não pode haver acomodação. “É muito importante que a comunidade da UFMG, especialmente os colegiados, NDEs e a Comissão Própria de Avaliação, se apropriem dos resultados e façam análises que favoreçam a busca contínua de melhorias”, defende.

Dos 8.934 cursos de graduação com CPC calculado pelo Inep em todo o país, 35,9% apresentaram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador, 54,4% obtiveram nota 3, considerada média, 9,5%, nota 2, e 0,2%, nota 1.

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(Alessandra Ribeiro)