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25 / out / 2022
Outubro Rosa: Casa de Saúde do ICA promove encontro para servidoras e colaboradoras terceirizadas

A importância da fisioterapia pélvica foi tema do evento realizado nesta terça-feira, dia 25

Encontro reuniu servidoras e colaboradoras terceirizadas para falar sobre a saúde da mulher. (Foto: Ana Cláudia Mendes/UFMG)

A saúde da mulher foi o tema central de uma palestra realizada pela Casa de Saúde do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG na manhã desta terça-feira. O evento reuniu servidoras e colaboradoras terceirizadas no auditório do Bloco C. “O outubro rosa é muito focado no câncer de mama. Nós viemos com outra proposta no ICA este ano, que é discutir sobre a saúde íntima da mulher. Foi um bate-papo mais leve, somente entre mulheres, que as barreiras sobre este tema fossem quebradas e se pudesse falar com mais tranquilidade sobre o assunto”, explicou a enfermeira da Casa da Saúde, Amanda Caroline Rodrigues.

As fisioterapeutas falaram sobre a importância de vencer o preconceito para avançar nos cuidados com a saúde da mulher. (Foto: Ana Cláudia Mendes/UFMG)

As fisioterapeutas Ludmila Martins e Mariana Freire abordaram a importância da fisioterapia pélvica para a saúde feminina. “A fisioterapia pélvica é muito importante tanto como tratamento quanto como prevenção. A gente falou muito sobre o tabu que existe em torno deste tema, tanto pela questão familiar quanto de profissionais de saúde que não indicam, não explicam e não falam. A saúde íntima é tão importante quanto a saúde em geral”, afirmou Ludmila Martins.

A fisioterapia pélvica é utilizada no tratamento e prevenção de diversos problemas de saúde. (Foto: Ana Cláudia Mendes/UFMG)

A área ainda é pouco conhecida por muitas mulheres e despertou bastante interesse entre as participantes do evento, uma das curiosidades foi em relação às indicações da fisioterapia pélvica. “Hoje, a fisioterapia pélvica engloba vários aspectos e disfunções. Tanto a parte de disfunção urinária, quanto a parte sexual, a gestante, a criança e o paciente neurológico. A gente ajuda de várias formas, melhorando a qualidade de vida com tratamentos de acordo com a necessidade do paciente”, explicou Mariana Freire.
As participantes tiraram dúvidas com as fisioterapeutas. Para a servidora Maria Dalva Leal muitas informações eram desconhecidas. Ela já espera por mais eventos como este. “Foi muito importante esse encontro. Eu mesma não sabia que existia fisioterapia pélvica. As fisioterapeutas trouxeram assuntos muito importantes para nós, mulheres. Foi muito interessante esta conversa. Acho que deveria ter mais palestras neste sentido, principalmente para as mulheres que desde cedo são podadas para não falarem sobre estes assuntos”.

(Ana Cláudia Mendes/UFMG)