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07 / dez / 2022
Novo bloqueio impede UFMG de pagar serviços e compras já realizados

Em nota à comunidade, reitora Sandra Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira avaliam que universidades atravessam o ‘momento financeiro mais dramático’ de sua história

Unidade da UFMG em Montes Claros foi criada em 1964 pelo Ministério da Agricultura. (Foto: Lucas Braga/UFMG)

O novo bloqueio orçamentário imposto pelo governo federal, no último dia 1º de dezembro, impede que as universidades e institutos federais consigam arcar com o pagamento de contas de água, luz e telefonia e contratos de serviços de trabalhadores terceirizados, além de bolsas de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes e diárias para atividades acadêmicas.

“Seu impacto é ainda mais nefasto para as contas das universidades [em relação aos contingenciamentos anteriores], pois, além do bloqueio de recursos a serem empenhados, foram cortados todos os valores financeiros comprometidos com serviços e compras já executados, empenhados e liquidados para pagamento agora em dezembro”, avaliam a reitora Sandra Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira em nota à comunidade divulgada nesta terça-feira, dia 6.

Os dirigentes calculam que a UFMG é afetada por um déficit de cerca de R$ 16 milhões, que, somado ao corte de igual valor efetuado em maio, perfaz uma redução de R$ 32 milhões no orçamento deste ano “que, se for mantida, impactará drasticamente o orçamento de 2023, que já está previsto para ser 20% inferior ao de 2022”. No entendimento de Sandra e Alessandro, as universidades atravessam “o momento financeiro mais dramático” de sua história.

“Estamos diante de um cenário extremamente preocupante, que põe em risco o futuro de nossas instituições. Esses cortes inaceitáveis e injustificáveis impactam não apenas a instituição, mas principalmente nossa capacidade de atender às demandas da sociedade e do poder público em diversas áreas”, afirmam os dirigentes.

Leia aqui a Nota à Comunidade em formato pdf.