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20 / dez / 2018
Atrações culturais oferecem entretenimento à comunidade do ICA

Projeto Intervalo Cultural promoveu seis atrações em 2018

A Outra Banda da Lua foi a primeira apresentação do projeto. Foto: Amanda Lelis/UFMG

A comunidade acadêmica do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) disfrutou de diversas atrações culturais em 2018. Com uma nova composição, a Comissão de Ações Culturais do ICA, em parceria com a Diretoria de Ações Culturais (DAC) da UFMG, reestruturou a atuação para desenvolver novas atividades culturais no campus. Nasceu então o projeto Intervalo Cultural, incorporado ao projeto Muitas Culturas nos Campi da DAC, com a proposta de promover um contato direto da comunidade acadêmica com as mais diferentes manifestações culturais. Ao longo do ano, foram seis atrações ao todo, entre apresentações musicais, de teatro e de dança.

O projeto teve início em maio, com a banda montesclarense A Outra Banda da Lua. Acompanhado por alunos, servidores e visitantes, o show apresentou músicas que contemplam a paisagem de Minas Gerais e a cultura regional norte mineira. No mês de junho, a segunda edição do projeto trouxe show de stand up  com o comediante llan Carvalho.

Em julho, por meio de um novo edital para compor a programação do segundo semestre, foram selecionadas quatro propostas para apresentações de agosto a novembro. Abrindo o segundo semestre letivo no clima de Festas de Agosto, o Maracatu Famiguê apresentou para a comunidade a tradição dos Maracatus de Baque Virado, um folguedo popular afro-brasileiro que sustenta fortes ligações com as manifestações do Congado mineiro.

Maracatu Famiguê se apresentou em agosto. Foto: Amanda Lelis/UFMG

Já em setembro, foi a vez da cantora Thamires Freitas ocupar o palco no gramado central, cantando um repertório eclético de sertanejo, entre as vertentes do sertanejo raiz e universitário, interpretando arranjos de duplas já consagradas no cenário brasileiro. Thamires animou o público presente ao interpretar com precisão os arranjos de bandas e duplas como Jorge e Mateus, Tião Carreiro e Pardinho, Zé Neto e Cristiano, Henrique e Juliano.

Outubro trouxe dois espetáculos da Pássaro Azul Escola de Dança. Em “Violência lá (e aqui)”, o Grupo Pássaro Azul abordou, através da dança contemporânea, a violência contra a mulher.  O segundo espetáculo, “Sentimentos em Suíte” apresentou uma sequência de coreografias dançadas pelo Grupo Jovem da Pássaro Azul Escola de Dança, que transitaram por vários estilos, como ballet clássico, contemporâneo e jazz.

Encerrando a programação do ano, em novembro, a banda Fulô do Sertão colocou todos para dançar ao som de músicas de cultura popular, rearranjos de domínio público e música folclórica mineira. Para completar a festa, junto com a última edição do Intervalo Cultural, foi realizada a aula de encerramento do projeto “Zabumba no meu peito: oficinas de forró e outras danças de salão”. Executado no segundo semestre de 2018, o projeto ofereceu aulas de danças de salão ministradas pela escola de dança Raizzes para estudantes, técnico-administrativos e docentes.

O projeto teve o encerramento em 2018 pela banda Fulô do Sertão. Foto: Amanda Lelis/UFMG

O Intervalo Cultural consiste em uma apresentação das 12h às 13h, toda última quarta-feira do mês, realizada no gramado central do campus de forma gratuita e aberta ao público. Para a presidente da Comissão, Daiane Coutinho, o projeto veio preencher uma lacuna da unidade: “O projeto foi uma grande surpresa para a comunidade em 2018. O campus estava carente de um projeto estritamente cultural e que possibilitasse um contato direto com as mais diferentes manifestações e diversidades artísticas de nossa região e que fosse apresentado em um horário mais acessível aos estudantes, funcionários e comunidade em geral”.

De acordo com a servidora, houve um excelente retorno dos espectadores e dos artistas participantes, e indica que em 2019 está previsto um novo edital para compor a programação do primeiro semestre de 2019. “Acreditamos que a promoção da cultura ligada à educação é um elemento essencial para a socialização e para a formação crítica do indivíduo. Em 2019 pretendemos continuar com o projeto, expandindo a participação de artistas de outras localidades e, ao mesmo tempo, ampliando as vivências culturais de nossa comunidade”, conclui.